A fotógrafa Karly Marques é reconhecida por seus ensaios com mulheres e casais, nas mais diferentes situações. Com anos de estrada, ela costuma compartilhar seus conhecimentos no Youtube e mostrar seus trabalhos em seu instagram.
Em um de seus vídeos, ela explica o que NÃO se deve fazer ao fotografar pessoas.
De acordo com Karly, o que o fotógrafo vende é experiência. E se a experiência não for boa, o profissional já perde muitos pontos aí, podendo gerar propaganda negativa e afetando o interesse de outros potenciais clientes.
Não ficar tocando na cliente
Para Karly, as pessoas ao serem tocadas, ainda que faça parte da técnica, elas entendem o que querem e podem sair levando má impressão.
Para diminuir ou evitar totalmente essa situação, ela sugere a técnica do espelhamento. O próprio profissional faz as poses que deseja fotografar para que a pessoa fotografada possa reproduzir o movimento.
Não esperar que a cliente imagine o que precisa ser feito
A cliente não tem obrigação de adivinhar o que o profissional quer, a sequência de poses. “Muitas vezes as clientes já estão inseguras, se são repreendidas pelo fotógrafo, a experiência se torna cada vez mais frustrante”, explica ela. Também nesses casos ela sugere a técnica do espelhamento.
Não colocar a cliente em risco
Muitos fotógrafos, em busca da foto perfeita, acabam tomando atitudes sem conversar com a cliente, como, por exemplo, posicioná-la em uma beira de rio ou cachoeira, que podem levar a uma situação de perigo. Lugares altos, superfícies instáveis, lugares com água, etc. estão entre os ambientes de risco. Conversar é o caminho para encontrar as poses perfeitas.
Ficar sério o tempo todo
Por mais que todo mundo tenha sua personalidade e nem todos sejam de ficar conversando o tempo todo ou sendo engraçados, é importante interagir com a pessoa fotografada em termos agradáveis, exatamente porque ela precisa das resposta do profissional. Ela sugere uma conversa prévia para entender o perfil da cliente.
Não falar coisas inadequadas
Evitar intimidades excessivas e apontar detalhes na pessoa que possam constrangê-la. Exaltar alguma parte do corpo, em termos chulos, supondo ser um elogio, é totalmente desnecessário. Da mesma forma, sugerir que uma característica física é um defeito também não é profissional. As expressões faciais também devem ser comedidas, para não passar má impressão à pessoa fotografada.
Por Márcio Martins
Jornalista
Redação Latitude