Nunca se fotografou tanto quanto hoje!
🛑 Esta reflexão é sobre um contexto de mensagem fotográfica e não se aplica a esportes, visto que para esse tipo de fotografia, são necessárias sequências para capturar movimentos diversos (lances, expressões e etc…) 🛑
Dito isso, o avanço da tecnologia colocou câmeras potentes nas mãos de bilhões de pessoas, permitindo que qualquer um capture e compartilhe imagens instantaneamente. O que antes exigia técnica e equipamento especializado agora é feito com um simples toque na tela de um smartphone.
Entretanto, essa facilidade trouxe consigo um novo desafio: a superlotação de imagens.
Em um mundo onde milhões de fotos são postadas todos os dias, a abundância visual tornou-se um ruído constante. A fotografia perdeu sua exclusividade e, com isso, o impacto individual de cada imagem diminuiu.
Mas será que o excesso de imagens prejudica a fotografia ou apenas redefine seu papel?
Por um lado, a banalização de registros visuais pode levar à valorização do superficial, onde filtros e edições automáticas se tornam mais relevantes do que a essência da cena capturada. Por outro, a facilidade de produção democratizou a fotografia, permitindo que mais pessoas se expressem visualmente e compartilhem suas histórias.
◉ A quantidade massiva de imagens também impõe um desafio para profissionais e criadores: destacar-se em meio ao excesso.
◉ Neste novo cenário, não basta apenas fotografar bem; é preciso desenvolver um estilo único e apostar em narrativas visuais envolventes.
A curadoria, a identidade visual e o propósito por trás de cada imagem tornaram-se diferenciais essenciais.
A superlotação de imagens, longe de ser um problema insolúvel, pode ser vista como uma nova etapa da fotografia.
A arte de fotografar continua a evoluir, e aqueles que compreendem a importância da composição, da luz e da emoção seguirão influentes.
Em um mundo saturado de imagens, o impacto não está no volume, mas na autenticidade do que se registra.
REDAÇÃO LATITUDE
