Equipe Latitude
#publieditorial
Câmera na mão e propósito bem claro.
Foi assim que Tauane e Cassiano, insatisfeitos com os bastidores da fotografia esportiva tradicional, decidiram virar a chave.
Com espírito de equipe, visão empreendedora e uma ética inegociável, fundaram o grupo de fotógrafos Fotto Serra Gaúcha — um grupo que cresceu rápido, ocupou espaço e hoje evolui exponencialmente na cobertura de eventos esportivos na região.
O prefixo no nome adotado, FOTTO, faz referência direta à plataforma que escolheram para trabalhar na cobertura de eventos amadores e campeonatos dos mais variados esportes.
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Ao valorizar a formação contínua, incentivar a colaboração entre os membros e apostar numa gestão transparente, Tauane e Cassiano mostram que dá, sim, pra crescer de forma estruturada num mercado que ainda engatinha (uma grande área de oportunidade) em muitas regiões do Brasil.
A mensagem é clara: quem quiser se destacar na fotografia esportiva precisa de mais do que boas fotos. Precisa saber jogar o jogo — com visão, preparo e, principalmente, respeito por quem está no campo e por quem está atrás da lente.

Grupo Fotto Serra Gaúcha
Nesta entrevista, eles abrem o jogo sobre como construíram um coletivo de quase 30 fotógrafos, o impacto da parceria com a plataforma Fotto e por que insistem que técnica sem postura profissional não leva ninguém longe.
Tauane e Cassiano, criadores do grupo Fotto Serra Gaúcha, contam sobre a trajetória do grupo, os desafios enfrentados e a parceria que os ajudou a conquistar um espaço de destaque no mercado de fotografia esportiva na Serra Gaúcha.

Grupo Fotto Serra Gaúcha
Esportes cobertos pelo grupo:
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Corrida de rua
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Corrida de obstáculo
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Futebol
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Triatlo
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Aquatlo
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Vôlei
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Beach tennis
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Vôlei de areia
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Futevôlei
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Pickleball
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Crossfit
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Basquete
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Natação
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Handebol
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Slackline
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Tênis de mesa
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Ciclismo
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Futebol americano
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Kung fu
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Judô
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Muay thai
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Jiu-jitsu
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Padel

Corrida de Obstáculos – Grupo Fotto Serra Gaúcha
Entrevista
Latitude: Como surgiu o grupo Fotto Serra Gaúcha e qual foi a motivação por trás dessa criação?
Cassiano: O grupo nasceu de uma insatisfação com o mercado tradicional de fotografia esportiva. Antes de nos unirmos à Fotto, já existia uma versão menor do grupo, mas não conseguíamos encontrar uma estrutura sólida e a ética que buscávamos. A fotografia de esportes é muito competitiva, e precisávamos de um ambiente mais organizado e com mais oportunidades. Com a plataforma Fotto, vimos uma chance de crescer de forma ética e com qualidade.
Tauane: Exatamente. Eu sou fotógrafa há 15 anos e, embora a gente já estivesse no mercado, sentíamos que faltava algo mais. Queríamos oferecer mais do que boas fotos, mas também uma abordagem ética e profissional. Quando encontramos a Fotto, foi como encontrar uma plataforma que nos permitiria ser mais eficientes e transparentes.
Latitude: Como foi a adaptação ao novo modelo com a Fotto e qual impacto teve na evolução do grupo?
Cassiano: A adaptação foi rápida, e o impacto foi imenso.
A Fotto tem uma tecnologia excelente, o site é super bem estruturado, e o ranking dos fotógrafos realmente ajuda a gente a medir o nosso desempenho.
“Depois de menos de dois meses de parceria, o grupo já estava abarrotado de eventos.”
Isso nos permitiu não só ter mais trabalho, mas também ter a certeza de que estávamos no caminho certo.
Tauane: E a plataforma, de fato, facilita muito o nosso trabalho. Tudo fica mais transparente, tanto nas transações com os clientes quanto no acompanhamento do nosso crescimento. A Fotto tem sido uma verdadeira aliada na nossa evolução. Além disso, o apoio da plataforma nos dá uma visão mais clara do que precisamos melhorar e como podemos crescer.
Latitude: O grupo cresceu rapidamente, com quase 30 fotógrafos hoje. Como você, Tauane, e o Cassiano lideram essa equipe?
Tauane: A liderança foi algo natural. A maioria dos membros do grupo aceitou bem nossa forma de liderar porque sempre nos preocupamos em ser transparentes e éticos. A liderança de ambos é compartilhada e, como somos um casal, o trabalho é fluido. Temos um compromisso mútuo de sempre orientar os outros membros, especialmente os iniciantes ou aqueles que vêm de outros nichos da fotografia.
Cassiano: Criamos um ambiente onde todos têm autonomia, mas também precisam seguir certas regras mínimas para garantir que o grupo mantenha o padrão de qualidade. Já fizemos duas reuniões presenciais e uma online, onde discutimos desde questões técnicas até postura profissional. O nosso foco é sempre melhorar a cada evento e compartilhar o conhecimento com o grupo. Isso é inegociável.
Latitude: Quais foram os maiores desafios que vocês enfrentaram ao fazer a transição de eventos sociais para eventos esportivos?
Cassiano: A principal diferença que senti foi a falta de controle sobre muitos fatores. Quando você fotografa eventos sociais, você tem muito mais controle sobre a luz, o enquadramento, até mesmo a composição da imagem. No esporte, você não pode prever o movimento, a luz pode mudar a cada segundo, e os melhores momentos são fugazes. É tudo muito mais instintivo e exige muito mais sensibilidade. Isso foi um grande desafio para mim no começo.
Tauane: Para mim, foi uma adaptação ao ritmo. A fotografia de esporte é imprevisível e exige um olhar rápido, que se adapta ao momento. Isso, para quem vem de um trabalho mais controlado, como o social, é uma mudança bem grande. Mas o bom é que, com a prática, a gente começa a se sentir mais confortável e confiante para capturar esses momentos de ação.
Latitude: Quais esportes têm sido os mais lucrativos e por quê?
Tauane: Os esportes que mais têm trazido retorno para o grupo são a corrida de rua e o crossfit. Ambos têm uma grande base de participantes e uma procura muito forte por fotos. A corrida de rua, em particular, é um mercado enorme e muito bem estruturado. Isso nos proporciona muitas oportunidades para cobrir grandes eventos e vender as fotos.
Cassiano: Além disso, esportes como o futebol, o vôlei e o triatlo também têm nos dado um bom retorno, mas os maiores números estão mesmo nas corridas de rua e no crossfit. Estamos sempre atentos à demanda e procurando outros nichos que também possam ter grande potencial, como o jiu-jitsu e o futebol americano.
Latitude: O que mais diferencia o grupo Fotto Serra Gaúcha no mercado de fotografia esportiva?
Tauane: O que realmente nos diferencia é a nossa abordagem ética. A gente sempre se preocupou em trabalhar com transparência, valorizar o trabalho dos fotógrafos e manter um padrão de qualidade em tudo o que fazemos.
“Também somos muito atentos à técnica, sempre discutimos muito sobre enquadramento, composição e o que cada foto precisa transmitir.”
Cassiano: Eu diria que o trabalho em equipe é outro diferencial.
A fotografia esportiva não é algo que se faz sozinho.
Desde o início, o pensamento de equipe foi uma filosofia nossa. Cada fotógrafo no grupo tem liberdade para negociar e atuar, mas sempre com o compromisso de manter o padrão que estabelecemos. E, claro, a plataforma Fotto tem sido essencial para nossa transparência e crescimento.
Latitude: Quais são os planos para o futuro do grupo? Quais os próximos passos para expandir ainda mais?
Cassiano: O objetivo agora é expandir para outras regiões e continuar aprimorando a qualidade do nosso trabalho. Queremos ser uma referência em algumas modalidades, especialmente o crossfit, e também oferecer mais workshops e treinamentos gratuitos para os membros do grupo. O foco sempre será melhorar a técnica e ampliar nossa presença em eventos importantes.
Tauane: Estamos trabalhando para que o grupo cresça de maneira estruturada. Queremos continuar oferecendo mais oportunidades para fotógrafos de todos os níveis, garantindo que todos tenham as ferramentas para se desenvolver profissionalmente. A nossa meta é dominar o mercado regional e continuar expandindo.
Latitude: Alguma dica para quem está começando na fotografia esportiva?
Tauane: A minha dica é:
“Pratique o esporte. Não adianta só saber fotografar.”
Você precisa entender o ritmo, a dinâmica, os momentos-chave de cada modalidade. Isso vai fazer toda a diferença na qualidade da sua foto. Além disso – insisto – tenha sempre uma postura ética e profissional. Trabalhe em equipe e aprenda com os outros.
Cassiano: Concordo plenamente. Além disso, sempre busque aperfeiçoamento. A fotografia esportiva exige muita dedicação e estudo. Se você não está disposto a aprender constantemente, vai ser difícil se destacar.
E nunca se esqueça: a fotografia esportiva não se faz sozinho.

Cassiano e Tauane – Grupo Fotto Serra Gaúcha
O grupo Fotto Serra Gaúcha se transformou numa verdadeira mensagem direta para quem ainda não acredita que “a união faz a força”.
REDAÇÃO LATITUDE
